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Cão Joca

O caso Joca e a busca por um transporte aéreo mais seguro para animais

Saiba mais sobre o caso do cão Joca, que faleceu durante transporte aéreo. Conheça os erros cometidos e como garantir a segurança de seu pet

Nos últimos dias, tomamos conhecimento através da imprensa de um trágico incidente envolvendo o transporte aéreo de animais que gerou comoção em todo o país. O caso do cão Joca, um Golden Retriever de 4 anos, que faleceu durante uma viagem pela companhia aérea Gol, trouxe à tona questões cruciais sobre a segurança e o bem-estar dos animais durante o transporte.

Joca não apenas era um animal de estimação, mas também atuava como cão de suporte emocional para seu tutor. No entanto, mesmo diante dessa importante função, a companhia aérea não permitiu que Joca fosse embarcado na cabine.

Como empresa especializada em transporte de animais de estimação, é nosso dever abordar esse assunto e discutir formas de garantir que nossos companheiros de quatro patas viajem com segurança e conforto. Neste artigo, vamos analisar o que aconteceu no caso do cão Joca, identificar os principais erros cometidos e discutir medidas para evitar que tragédias como essa se repitam no futuro.

Os principais erros cometidos

Como especialistas no ramo, observamos alguns erros durante esse embarque, que poderiam ser evitados. São eles:

  • Caixa de transporte não adequada

Primeiramente, Joca não estava acomodado em uma caixa com o tamanho adequado para ele. Era evidente que a caixa era pequena para o seu porte.

Sabemos o quão crucial é que os animais viajem confortavelmente, com espaço suficiente para girar 360 graus e ficar de pé sem bater a cabeça.

» Confira também: Bolsa ou Caixa de Transporte: qual a melhor opção para viajar com seu pet?

  • Destino errado

Originalmente programado para voar para Sinop, no Mato Grosso, Joca foi enviado para Fortaleza pela companhia aérea Gol, devido a um erro operacional.

A mudança inesperada de destino pode ter deixado Joca despreparado para uma viagem mais longa. Normalmente, quando um animal está a caminho, o destino é notificado, e um veterinário é informado para recebê-lo, realizando as devidas inspeções e cuidados. No entanto, no caso de Joca, isso não aconteceu.


  • Tempo de espera longo:

Joca passou por uma espera de aproximadamente 1 hora e 35 minutos antes de embarcar no próximo voo, após um equívoco da companhia aérea no destino planejado.

Ele ficou aguardando na pista até o próximo voo, sem o descanso e os cuidados necessários que teria recebido de antemão.


  • Temperatura:

Por último, a alta temperatura foi outro ponto, o pet ficou na pista recebendo calor dentro de uma caixa pequena para o porte dele e com pouco acesso à água ou alimentação adequada, o que acabou gerando grande stress para o animal. Dando todos os indícios de que não seria um voo seguro para o Joca.


É essencial garantir que nossos peludos sejam tratados com o máximo de cuidado e conforto durante suas viagens, e esperamos que situações como essa sejam evitadas no futuro, priorizando o bem-estar dos nossos animais de estimação.

Destacamos também que a responsabilidade desses erros são exclusivamente da companhia aérea, e que o tutor do Joca não possui nenhuma culpa pelos erros cometidos pela empresa.

A importância de ser um membro da IPATA

IPATA (International Pet and Animal Transportation Association) é uma associação formada por empresas de transporte de animais, como nós, companhias aéreas e marítimas, agências governamentais, agentes de cargas, universidades, centros de pesquisa e veterinários. Essas parcerias garantem a qualidade na execução do transporte por profissionais com experiência e excelência

Ser um agente credenciado da IPATA significa ter passado por diversas certificações e treinamentos, seguindo os mais rigorosos critérios de segurança internacionais em embarques de cargas aéreas, garantindo assim uma viagem mais confortável e segura para nossos amiguinhos.

Ser membro da IPATA pode ser importante para uma empresa por várias razões, como:

  • Maior credibilidade
  • Acesso a recursos e informações
  • Normas e procedimentos a serem seguidos, visando uma maior segurança no transporte dos animais.

É importante observar que a Gol / Gollog não é um membro IPATA, o que poderia te ajudado a evitar esse grave erro operacional que infelizmente acabou vitimando o Joca.

Por exemplo, nossa agência só faz embarques com companhias aéreas que são membros da IPATA.

O papel da ANAC nesse caso e a importância de uma regulamentação no setor

Atualmente, a falta de regulamentação específica para voos nacionais contribui para que cada companhia aérea estabeleça suas próprias regras, causando confusão para quem deseja transportar o seu animal de estimação, devido à falta de uniformização dos procedimentos que devem ser atendidos. Essa falta de clareza da ANAC nas regras para o transporte de animais nos voos nacionais acaba promovendo situações de risco e desconforto aos animais, como o caso do cão Joca, que faleceu durante uma falha no transporte aéreo.

A regulamentação estabelecerá padrões claros de segurança, conforto e cuidados durante o transporte, garantindo que as companhias aéreas cumpram requisitos específicos para garantir o bem-estar dos animais durante toda a viagem.
Esperamos que esse caso sirva de alerta para a importância de uma regulamentação clara e rigorosa para o transporte aéreo de animais no Brasil.

Nossos pensamentos estão com Joca e sua família neste momento difícil, e continuaremos a trabalhar incansavelmente para melhorar para todos os tutores os serviços de transporte de animais de estimação e garantir que tragédias como essa nunca mais voltem a acontecer.

Última atualização em: 25 de abril de 2024 às 10:13
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